Mais do que nunca a música tem feito parte da minha vida. Não tenho palavras para descrever o bem que a música me faz. Tenho ensaiado todos os dias e aprendido diferentes estilos. O violão, apesar dos poucos acordes que me arrisco a fazer, tem sido algo quase mágico para mim. A música é feita de sons, de silêncio e de ritmo. A música é terapeutica. Ela pode trazer alegria, animar, entristecer, trazer lembranças, enfeitar a vida. Com a música, você viaja, reflete, aprende, sonha e se diverte.
Descobrir os segredos da música é muito divertido. Saber o que é ritmo, o que é som e sentir o silêncio é passear em boa companhia. Conhecer a esperteza dos sons, como eles andam, correm e saltitam. Sentir sua vibração, seu movimento e suas cores. Deixar que tudo isso se organize dentro de você é fazer música. Faço música com meus sentimentos, meus devaneios, meus desejos e anseios. E eles simplesmente se organizam. Faço música com piadas, brincadeiras e com o silêncio. Faço música sem cantar, sem tocar, sem expressar... Faço músicas dentro de mim, que só eu e Deus podemos ouvir e entender, e elas me fazem tão bem...
E a música tem poder. Quando alguém canta, dança, ou simplesmente quando ouve música, está exercitando seu cérebro. Por isso, a música é muito importante na infância. A sensibilidade musical estimula todo o organismo. Melhora a saúde. Vivenciar a música, brincar com ela, conhecê-la melhor desenvolve o raciocínio e a criatividade.
Onde está realmente o poder da música? Na letra, na melodia, no ritmo, no estilo? Quantos elementos fazem parte deste poder que a música sempre teve?
Tom Jobim foi inacreditavelmente vaiado no III Festival Internacional da Canção (1968), quando sua música “Sabiá”, de harmonia sofisticada e letra lírica, venceu a simples e direta “Pra não dizer que não falei das flores”, dos versos Caminhando e cantando e seguindo a canção… A letra, para a plateia que estava na final do Festival, parecia ser o elemento principal da estética musical. No entanto, o júri não deu ouvidos à voz rouca dos festivais e premiou a canção de Jobim e Chico, considerada estruturalmente mais apurada.
Na música cristã, o debate é semelhante. Alguns defendem que a escolha do estilo musical é de ordem primordial para a adoração, até mesmo excluindo da igreja alguns ritmos considerados pagãos em razão das influências morais e culturais que originaram o ritmo em questão. Outros pensam que não importa o ritmo, mas sim o que é expresso pela letra da música.
O que vc acha? Vou aguardar os comentários e depois dar a minha opinião tbm!
Bjs!